quarta-feira, 1 de setembro de 2010

DISCUSSÃO POLÊMICA: Alongar ou não, eis a questão.

O alongamento é um dos temas mais debatidos entre especialistas quando o assunto é a conduta que os atletas devem ter nas atividades físicas
Atualmente a dúvida em relação à conduta que devemos tomar sobre a forma como nos preparamos para nossas atividades físicas é discutida exaustivamente. O alongamento, talvez o assunto mais debatido neste contexto, se mostra uma manobra estudada de forma superficial na ciência esportiva, por mais surpreendente que isto possa parecer.

Antes de levantarmos questões sobre o assunto é importante conceituá-lo. Possuímos inúmeras capacidades físicas, são elas: força, resistência, velocidade, equilíbrio, coordenação motora, agilidade e flexibilidade. Nesta última usamos o alongamento como manobra de desenvolver seu potencial, ou seja, através de algumas técnicas de alongamento conseguimos aumentar nossa amplitude de movimento (ADM).

Este ganho de flexibilidade nos proporciona maior qualidade nos movimentos, maior relaxamento muscular, melhor postura e principalmente reduz significativamente os encurtamentos musculares.

A falta de estudos mais detalhados não nos permite determinar com segurança os benefícios que o alongamento, antes ou após o exercício, proporciona ao aparelho locomotor. Sabemos sim que não existe qualquer comprovação científica na literatura que assegure a redução da incidência de lesão muscular no indivíduo que pratica o alongamento antes ou após a atividade física.

Dentre as técnicas de alongamento, que pode ser estático (passivo ou ativo) e dinâmico ou balístico, percebemos inúmeros benefícios àquele que as pratica com regularidade, inclusive nas atividades esportivas.

Porém, independentemente da técnica utilizada, o músculo após uma sessão de treino, seja ele de qualquer característica, se encontra “estressado”, ou seja, com micro lesões. Neste momento qualquer técnica aplicada de forma intensa pode resultar em uma lesão significativa.

Além do conhecimento científico vale o conhecimento do seu próprio corpo, apesar da falta de comprovação não devemos nos privar de realizar determinadas atividades que nos fazem sentir bem.

Ref.Revista - Confef

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